Você já ouviu falar na terceirização de serviços financeiros?
A terceirização de serviços foi um tema que ganhou bastante espaço midiático nos últimos anos.
Também acabou se tornando alvo de muitos debates e críticas.
Mas, o que de fato significa privatizar o financeiro? Quais as implicações de privatizar um determinado setor de uma empresa?
São muitas as dúvidas e, dentre elas, a mais frequente diz respeito às condições de trabalho e aos direitos dos trabalhadores terceirizados.
Venha conosco e esclareça tudo o que precisa saber sobre a privatização. Separamos os principais pontos que envolvem esse tema e trouxemos todas as respostas!
O que é a terceirização?
Não dá para falar sobre a terceirização de serviços financeiros, sem, primeiramente, entender o conceito e a origem do termo terceirização.
Nos últimos anos, temos ouvido falar bastante sobre o tema “terceirização”. Muitos o defendem, muitos o criticam veemente.
Mas, do que se trata ‘terceirizar’?
É bem simples de entender.
A terceirização do trabalho ou terceirização de serviços é um processo em que uma empresa contrata outra, apenas para realizar algum tipo de serviço.
Ou seja, em vez de contratar funcionários por conta própria, para fazer aquelas funções, contrata uma empresa que ficará responsável.
Falando de forma mais técnica, a terceirização estabelece a relação B2B, conhecida ainda como “business to business” (de empresa para empresa).
Quando uma empresa contrata funcionários, ela estará submetida e deverá seguir estritamente as regras previstas na CLT.
CLT é a Consolidação das Leis do Trabalho.
A legislação trabalhista dispõe acerca de uma série de direitos e deveres, tanto dos empregados quanto dos empregadores.
É importante compreender que, não estamos dizendo que o trabalhador terceirizado não tenha direitos ou que não esteja protegido pela CLT.
Ele continua protegido.
Contudo, a empresa que deverá garantir essa proteção será aquela contratada como terceirizada, e não a empresa contratante.
Dessa forma, quando falamos na terceirização do financeiro, nos referimos a permitir que outra empresa cuide das finanças da sua empresa.
É justamente isso que nós, da Primor, nos propomos a fazer.
A história da terceirização no Brasil
No Brasil, podemos começar a falar em terceirização, de uma forma mais concentrada, a partir da década de 1960.
Se você se recorda das aulas de História, lembrará que foi nesta década, que a ditadura civil-militar brasileira iniciou (em 1964).
A implantação do regime ditatorial veio acompanhada da chegada de um modelo econômico que se aproximava do liberalismo.
Consequentemente, vemos a chegada de uma série de empresas multinacionais ao país.
A partir de então, passamos a adotar uma série de práticas e modelos de gestão que estavam consolidadas em outros países, onde o capitalismo é forte.
Porém, existe um marco extremamente importante para a terceirização no Brasil.
A Reforma Trabalhista, ocorrida em 2017.
Embora já estivesse presente no Brasil, há décadas, a verdade é que víamos uma presença muito mais tímida desse tipo de empresa.
É com a Reforma Trabalhista e a consequente flexibilização das leis e dos direitos trabalhistas, que “terceirizar” se disseminou por todas as regiões brasileiras.
Quais são as vantagens da terceirização do financeiro?
Quando falamos em vantagens de terceirizar o financeiro, otimização de trabalho e recursos é o principal ponto.
Isso porque quando você otimiza os serviços financeiros do seu negócio, você consegue demandar todo o trabalho para a empresa terceirizada.
Ou seja, a empresa contratada poderá fazer todo o fluxo de caixa, folha de pagamento, pagamento de benefícios, entre outros, por exemplo.
Com isso, você pode economizar no valor pago, já que paga uma mensalidade para ter todos esses serviços inclusos.
Além disso, você tem apenas um ponto de contato com a empresa contratada, o que evita comunicação trocada e informações desencontradas.
Quais são as desvantagens da terceirização do financeiro?
Apesar das vantagens, precisamos também falar sobre as desvantagens da terceirização do financeiro.
Primeiramente, terceirizar um setor de uma empresa implica em reorganizar toda a estrutura e cultura organizacional daquela empresa.
A começar pelos funcionários que, anteriormente, desempenhavam esta função.
Estes funcionários precisarão ser realocados para outras funções, ou então, serem desligados.
Ademais, quando terceiriza uma parte do processo produtivo, a empresa contratante perde a capacidade de interferir nos custos que a empresa terceirizada terá.
Deverá priorizar aqui a relação de confiança.
Também identificamos que, funcionários contratados por empresas terceirizadas, acabam ficando muito distantes da cultura e dos valores da empresa principal.
Esse distanciamento não é bom.
O profissional acaba não criando vínculos com a empresa, dificultando, por exemplo, que ele pense em um plano de carreira no local.
Justamente em virtude disso, é comum que a rotatividade de profissionais seja alta no meio terceirizado.
Existe ainda outra desvantagem significativa.
Dissemos no tópico anterior que muitas empresas buscam a terceirização com vistas a reduzir custos.
Porém, ocorre que algumas empresas levam isso ao extremo.
Consequentemente, acabam contratando a empresa terceirizada que oferece o menor preço. É aí que reside o perigo.
Ser muito barata pode significar que o serviço oferecido, a qualidade dos equipamentos, o nível de qualificação dos funcionários, poderá ser menor.
Afinal, por que a terceirização é tão criticada?
Muitas críticas são tecidas à terceirização.
De forma sintetizada, a crítica principal aponta que a terceirização diminui muito os custos da empresa, porém, às custas da precarização do trabalho dos trabalhadores.
O que isso significa?
Significa menor proteção por parte da CLT, o que abre margem para que uma série de direitos sejam flexibilizados.
Inclusive, essa era uma das grandes críticas envolvendo a temática.
O medo de que direitos previstos na legislação trabalhista acabassem sendo colocados em risco.
O Juiz Luiz Colussi, em 2017, colocava-se como um forte crítico da terceirização.
O magistrado, da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, apontou que:
“Comprovadamente, há um pagamento inferior aos terceirizados, o número de acidentes de trabalho e doenças profissionais também é maior…”
Ademais, pontuou ainda que a proteção sindical a eles não é tão ampla.
E isso nos leva à palavra mais utilizada: precarização.
Seria uma precarização do trabalho, das condições de trabalho, com longas jornadas de trabalho.
Isto é o que aponta os críticos da terceirização.
O trabalhador terceirizado tem direitos?
Sim!
Uma das maiores falácias que dizem sobre os trabalhadores terceirizados é afirmar que eles não possuem direitos.
Alguns direitos, previstos na CLT, nenhuma empresa pode abrir mão de concedê-los.
Ou seja, mesmo que o vínculo empregatício dele seja com a empresa terceirizada, continua tendo direito a:
- Assinatura da carteira;
- FGTS;
- INSS;
- 13° salário;
- Licença-maternidade e licença-paternidade;
- Descanso semanal (remunerado);
- Reajuste salarial.
O que a Lei da Terceirização nos diz?
A Lei da Terceirização trata-se da Lei n° 13.467/2017.
Essa lei alterou dispositivos fundamentais de outra legislação – a Lei n° 6.019/1074.
Até esta última legislação, ter a terceirização relacionada com a atividade-fim de uma empresa, era algo considerado proibido.
Todavia, a mudança trazida pela Lei da Terceirização foi forte e radical.
A temática, inclusive, foi parar no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por 7 votos a 4, houve a liberação da terceirização no que tange a atividade-fim da empresa.
E o que mudou?
Mudou que, antes dessa mudança na legislação, a terceirização só era permitida em atividades-meio da empresa.
Porém, hoje, a empresa tem liberdade para terceirizar qualquer área, inclusive, áreas determinantes para que a empresa execute seu papel principal.
Vale a pena terceirizar o financeiro da minha empresa?
Essa é uma pergunta que apenas você pode responder. É preciso pesar as vantagens e as desvantagens que elencamos.
Mas, se decidir que vale a pena, saiba que aqui no Grupo Primor você terá a melhor equipe ao seu lado.
Estamos há mais de 60 anos atuando no mercado, e oferecemos três possibilidades de planos para a sua empresa: bronze, prata e ouro.
Além disso, nossos serviços incluem:
- Gerenciamento de contas (pagamentos e recebimentos);
- Emitir boletos e notas fiscais;
- Fazer a conciliação financeira;
- Apresentar dados em tempo real.
Diferente de contratar um funcionário, quando você terceiriza o financeiro da sua empresa com a Primor, terá acesso a profissionais especialistas no mundo das finanças.
Você lidará com uma equipe experiente e treinada, que te entregará resultados de qualidade.
Ainda tem dúvidas? Entre em contato e fale com o nosso time!
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