PF ou PJ? Essa é uma grande pergunta que os videomakers estão fazendo, mas neste conteúdo vamos responder qual é o melhor modelo para esse profissional. Primeiramente, vamos explicar a diferença entre os dois modelos.
Em seguida, vamos apresentar as vantagens de cada um deles. Por fim, vamos dar o nosso veredito sobre qual é a melhor opção para videomakers.
Como você pode ver, este conteúdo está recheado de informações, portanto, é fundamental que você leia até o final.
PF ou PJ: Qual a diferença entre um e outro?
PF ou PJ possui muitas diferenças para quem é um videomaker e como vai trabalhar oferecendo seus serviços. Dessa forma, é necessário explicar primeiro as diferenças.
A pessoa física (PF) está sujeita à tributação progressiva do Imposto de Renda para Pessoa Física, o que torna o trabalho e o lucro desse profissional muito difíceis. Afinal, quanto mais se ganha, mais se precisa pagar de imposto.
Dessa forma, para videomakers, o caminho é fazer contratos e emitir recibos de pagamento autônomo, também conhecidos como RPA, para registrar suas transações.
Além disso, como PF, é necessário que o videomaker também seja completamente responsável por sua gestão tributária e financeira. Ou seja, isso envolve o pagamento de impostos, como o INSS, por exemplo.
Como funciona o PJ para videomaker?
No modelo PJ, é possível emitir notas fiscais e escolher regimes tributários específicos de acordo com os lucros e o tamanho da operação, como é o caso do Simples Nacional, que falamos tantas vezes em nosso conteúdo.
Além disso, ao optar por esse modelo, o videomaker pode manter a contabilidade pessoal da empresa, contando com a ajuda de um escritório de contabilidade para garantir que todas as obrigações estão sendo cumpridas.
É claro que isso pode envolver mais burocracia, especialmente em relação ao regime tributário escolhido. Entretanto, essa formalização garante mais contraste com empresas e resulta em parcerias mais sólidas.
Para isso, é necessário abrir um CNPJ, diferente do modelo de pessoa física. Em resumo, ambos os modelos têm obrigações diferentes e também apresentam vantagens distintas.
PF ou PJ: Quais as vantagens de cada um?
Agora que você entendeu que ambos são modelos com obrigações legais diferentes, vamos explicar quais são as vantagens de cada um. Começando, primeiramente, com as vantagens do modelo de pessoa física.
- Menos burocracia
- Economia com custos fixos
- Tributação simples
- Flexibilidade no atendimento
A menor burocracia acontece porque a gestão desse modelo é mais simples, tornando-o mais atrativo para videomakers que estão começando. Isso pode ser melhor para profissionais que estão ingressando nesse mercado.
Já a economia com custos fixos ocorre porque não há necessidade de alvarás ou taxas de manutenção da empresa.
Dessa forma, todo lucro pode ser direcionado para marketing ou equipamentos. A tributação se torna baixa ou até mesmo inexistente no caso de rendimentos baixos.
Por exemplo, o mínimo que começa a ser tributado são rendimentos que vão de R$ 24.511,93 até o valor de R$ 33.919,80 anualmente, o que equivale a cerca de R$ 2.435,00 por mês.
É claro que, caso esse valor seja ultrapassado, a tributação pode se tornar uma grande dor de cabeça, como falamos anteriormente, e as vantagens mencionadas não existirão.
Afinal, será necessário lidar com a burocracia e não haverá tanta economia. Por fim, temos a flexibilidade do atendimento, que permite que você, videomaker, trabalhe com clientes sem formalização.
Entretanto, isso naturalmente afasta aqueles clientes maiores, então tudo depende da sua estratégia e do momento em que você está na sua carreira.
Quais as vantagens da conta PJ para videomakers?
Agora que você entendeu as vantagens do modelo de pessoa física, vamos apresentar as principais vantagens da conta PJ para videomakers. Elas são:
- Custos fixos
- Possibilidade maior faturamento
- Burocracia clara
- Capacidade de contratação
A primeira vantagem é que, na PJ, há taxas mensais e anuais para os videomakers. Isso é uma vantagem porque, enquanto a PF possui regras para cada caso, a PJ tem uma regra específica a seguir.
Por exemplo, o MEI, que é uma das opções, possui uma contribuição de R$ 66,60 por mês, diferente da PF, que varia de acordo com o faturamento.
Além disso, no MEI, é possível faturar até R$ 81.000,00 por ano, quase R$ 7 mil por mês. A segunda vantagem é a possibilidade de um maior faturamento.
Afinal, enquanto a PF começa a ser taxada a partir de R$ 24.511,93 até o valor de R$ 33.919,80 anualmente, no MEI, a taxa mensal para videomakers é a mesma, mesmo faturando ainda mais.
A burocracia se torna mais clara, pois não há tantas variações a serem consideradas, como no caso do faturamento que estamos discutindo.
Por fim, mas não menos importante, é a capacidade de contratação. No próprio MEI, é possível contratar um colaborador com todos os encargos trabalhistas necessários e ainda se manter no MEI, o que é ótimo.
PF ou PJ: Qual é a melhor opção?
No longo prazo, começar desde o início da sua carreira com a PJ pode ser a melhor opção. Afinal, desde o começo, a sua empresa e seus serviços serão oferecidos da forma correta, e, portanto, você não precisará mudar isso lá na frente.
Entretanto, sabemos que pode ser intimidador dar o primeiro passo com mais responsabilidade, especialmente se você realmente está começando agora e não tem nenhum cliente no momento.
Nesse caso, recomendamos que você comece com a PF e, quando começar a ter seus primeiros clientes, migre para a PJ o mais rápido possível.
O momento exato de mudar vai variar de profissional para profissional, então tudo depende da sua estratégia.
Entretanto, em linhas gerais, a transição geralmente ocorre quando o volume de clientes aumenta e sua agenda começa a ficar cheia, ou seja, quando você tem alguns clientes recorrentes.
Esse é um ótimo sinal para fazer a transição e se demonstrar mais profissional para clientes maiores.Gostou do nosso conteúdo? Não esqueça de ver mais conteúdo informativos fundamentais para a abertura da sua empresa no nosso blog clicando aqui.
Ser a primeira em tudo: faz parte da nossa história!