A escala 6×1 tem se tornado um tema polêmico nos últimos dias e provavelmente está no momento de maior foco desde a sua criação.
Neste conteúdo, vamos explicar o aspecto histórico desse modelo, focando nos fatos importantes para você, colaborador e empreendedor. Em seguida, vamos abordar o que sabemos até agora sobre possíveis mudanças e, por fim, explicaremos como isso funcionará para você, empreendedor.
Como você pode ver, nosso conteúdo está repleto de informações, e é fundamental que você leia até o final para não perder nenhum detalhe.
Escala 6×1: O que é?
A escala 6×1 é um modelo de jornada de trabalho no qual o colaborador da empresa trabalha por seis dias consecutivos e, em seguida, tem um dia de folga. Esse formato de trabalho é bastante comum e está presente em várias indústrias.
Embora possa variar um pouco, geralmente são 8 horas diárias, totalizando 48 horas semanais. O sistema, que foi introduzido no Brasil em 1943, tem se tornado cada vez mais controverso, principalmente devido às questões relacionadas à saúde e bem-estar dos colaboradores, porque:
- Reduz o tempo para lazer.
- Aumenta os riscos à saúde, como estresse, insônia ou doenças ocupacionais.
- Reduz o tempo com a família.
- Pode levar ao esgotamento mental e físico.
- Dificuldade de equilibrar a vida profissional e pessoal.
Afinal, é impossível discordar isoladamente de que mais um dia de folga, pelo menos, não seria melhor para o colaborador.
Com isso, muitos defendem a necessidade de reduzir a carga horária para aumentar a qualidade de vida dos colaboradores nesse modelo.
Quais são as novas propostas?
Recentemente, com a PEC da Deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e a PEC 221/19 do Deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), surgiram propostas para modificar essa jornada.
Nós, da Prímor, vamos nos afastar do aspecto político e nos concentrar na informação. Afinal, para nós, é fundamental que você tenha os dados e entenda o que é mais provável de acontecer.
Tudo isso com base na nossa experiência. Assim, você pode ter acesso aos fatos e formar sua opinião de maneira mais consistente. Clique aqui e confira nosso conteúdo sobre contabilidade digital, aqui vamos explicar exatamente como funciona
Escala 6×1: É o fim?
A escala 6×1 está cada vez mais questionada com os projetos de lei mencionados anteriormente. No Congresso Nacional, há duas propostas: a da Deputada Erika Hilton, do PSOL, que propõe uma redução para 36 horas semanais.
Esse formato seria mais equilibrado em comparação com as 48 horas semanais atuais. A outra proposta vem do Deputado Reginaldo Lopes, do PT, que sugere uma redução gradual ao longo de 10 anos, conforme seu texto original.
Ambas as propostas ganharão grande apelo popular nas redes sociais, mas ainda estão sendo debatidas. Em resumo, há boas propostas e apelo popular, mas nenhuma grande mudança ocorre da noite para o dia.
Pela nossa experiência, esses textos tendem a ser debatidos por longas semanas e modificados até que se consiga o voto da maioria, tudo isso considerado que a maioria dos partidos no Congresso desejem tal mudança.
Qual é o grande o debate?
A PEC 221/19 tende a ser um projeto mais equilibrado por sugerir uma redução gradual da carga horária ao longo dos anos. Com isso, empregados e empregadores poderão se adaptar, inserindo tecnologia, sem que haja uma queda na produtividade.
Entretanto, outras pessoas podem argumentar que a redução gradual pode fazer com que o projeto perca força no Congresso, o que poderia impedir sua implementação ou levar a uma versão diferente da proposta original.
Em resumo, é fato que os colaboradores estão cansados e que uma redução na carga horária seria uma ótima solução pelos motivos que discutimos. O grande debate, porém, gira em torno de como fazer isso e quando a mudança deve ocorrer.
Afinal, é importante lembrar que há diversas formas de escala ao redor do mundo que podem servir de base, incluindo a presença de horas extras.
Por exemplo, em países como Dinamarca, Noruega e Suécia, a carga horária fica em torno de 37 horas semanais.
Além disso, o debate pode se estender ainda mais se considerarmos as diferentes jornadas de trabalho de acordo com os setores, o tempo necessário para estabelecer novas diretrizes e muitos outros fatores.
Também precisamos avaliar quais decisões as empresas tomarão para suprir a demanda atual com menos tempo de produção.
Com tudo isso em mente, não estamos falando do fim da escala 6×1, mas sim de um modelo que está sendo amplamente discutido. Se essa mudança ocorrer, pode trazer grandes transformações para os empregadores, e é isso que responderemos no último tópico do nosso conteúdo.
Escala 6×1: O que você empregador deve fazer nesse momento?
Como mencionamos anteriormente, a escala 6×1 não chegou ao fim, mas está sendo amplamente discutida. Contudo, caso seja aprovada, ela terá grandes impactos para o empregador.
Não estamos falando disso como uma crítica, mas sim como uma necessidade de adaptação. Setores como hospitais, transporte e indústrias terão que se modernizar para acompanhar a demanda e, possivelmente, mudanças nas leis de contratação.
Talvez a inteligência artificial consiga otimizar esse processo ainda mais, principalmente considerando seus avanços nos últimos anos. Porém, até o momento, esse não é um tema discutido, como, por exemplo, a possibilidade de colaboradores de meio período para determinadas funções.
O que você, empregador, deve fazer nesse momento é ficar atento às notícias. Afinal, esse não é um tema que deve ser ignorado de forma alguma, pelo contrário.
Trata-se de uma mudança significativa para sua empresa e seu setor. No entanto, não é produtivo especular ou criar conjecturas sobre o que pode acontecer.
Como mencionamos, estamos em um momento de muitas discussões e prováveis alterações, já que não há um consenso sobre o texto. Portanto, essa situação deve ser acompanhada com cuidado, e assim que houver um desfecho, faremos um conteúdo sobre o assunto.
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Ser a primeira em tudo: faz parte da nossa história!